segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Trancelim

Guarda as pegadas que faço E eu te levo na memória Escreveremos nossa história Sem saber como dar o laço Quis gastar os dedos nas contas do teu rosário Abri as portas do meu armário para te mostrar a confusão Nos trançamos como uma teia Meu sangue corre na tua veia E não sabemos mais onde termina um e começa o outro Aos teus pés meu mundo inteiro Admira-te o mundo que dizes admirar Nossa liberdade nos marcou cicatrizes que lembram como doeu conquistar Prefiro te escrever minhas idéias amarelas Destranco pra ti as minhas janelas E não entendo quando tens que te ausentar Não existem estradas para (os) nós Andamos entre desvios Protege as pegadas de vento e chuva Que teu rosário será sempre meu desafio

Um comentário:

Unknown disse...

Agora,
Foi você que deixou meus olhos embotados de lágrimas. Lágimas de alegria, lágrimas de saudade e de vontade de estar junto.
Que tal usar metáforas para substituir minhas pegadas no emaranhado da cidade cinzenta?
Acho que deixei pegadas na lembrança do abraço da chegada e da partida...
nos carinhos trocados,
na conversa,
na escuta,
nos brindes,
no cheiro,
no olhar carinhoso,
no eu te amo,
no espelho de Alice...
na partilha daquilo que somos.
Usei essas metáforas para trazer você comigo nas asas de uma aeronave imaginária.