
Guarda as pegadas que faço
E eu te levo na memória
Escreveremos nossa história
Sem saber como dar o laço
Quis gastar os dedos
nas contas do teu rosário
Abri as portas do meu armário
para te mostrar a confusão
Nos trançamos como uma teia
Meu sangue corre na tua veia
E não sabemos mais onde
termina um e começa o outro
Aos teus pés meu mundo inteiro
Admira-te o mundo que dizes admirar
Nossa liberdade nos marcou cicatrizes
que lembram como doeu conquistar
Prefiro te escrever minhas idéias amarelas
Destranco pra ti as minhas janelas
E não entendo quando
tens que te ausentar
Não existem estradas para (os) nós
Andamos entre desvios
Protege as pegadas de vento e chuva
Que teu rosário será sempre meu desafio
Um comentário:
Agora,
Foi você que deixou meus olhos embotados de lágrimas. Lágimas de alegria, lágrimas de saudade e de vontade de estar junto.
Que tal usar metáforas para substituir minhas pegadas no emaranhado da cidade cinzenta?
Acho que deixei pegadas na lembrança do abraço da chegada e da partida...
nos carinhos trocados,
na conversa,
na escuta,
nos brindes,
no cheiro,
no olhar carinhoso,
no eu te amo,
no espelho de Alice...
na partilha daquilo que somos.
Usei essas metáforas para trazer você comigo nas asas de uma aeronave imaginária.
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