segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Noite no bar, veio do aeroporto. Cumprimentou a todos a foi estrela.
Festa de aniversário. Comeu, bebeu e soluçou. Pediu um cigarro. Só se você me der um beijo... Queria muito um cigarro.
Música, cerveja e comida. O samba embalava olhares e os corpos tremeram ao se tocar. Novo beijo, sem negociação dessa vez. E outros beijos. E todos os beijos do mundo. Foi pra casa dormir. Foi estrela do dia e deixou seu cheiro no edredon.
O telefone lhes permitiu um dia inteiro de bate papo. Passeio no shopping. Dois amigos. Mc Donald's, salada. Saciavam as vontades de beijo sempre que não podiam ser vistos. Não quero pensar que você precisa ir. Não posso minimizar esse momento por medo do quanto será ruim sem você. Foram para casa e saciaram outra vontade, aquela que não se sabe porque dá ou como vem...
Lua de mel na cidade pequena. Choro, ronco, remela, mau hálito. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Foram estrelas da vida nas noites em que uma só estrela dá.
Me surpreenda. Vinho, queijo e batata frita à beira do lago. Altas horas. Compreende a importância que isso terá na minha vida? Muitas estrelas e a sensação de... Não sei. O que acho melhor em você é poder te desvendar aos poucos. Descobrir devagar as coisas que tem guardadas aí dentro. Aumentava a necessidade de se ver, de estar. Como nunca antes. Como nunca mais.
Faltou ao trabalho. O tempo agora escorria pelas mãos. Cruel o tempo que não se pode deter. Adiou a passagem. Comemoraram nas mesas de bar, nas águas do clube, nos ritmos do show, nos lençóis do quarto. E a música sempre embalando. Som e milhares de estrelas.
Pegou uma virose e foi pro hospital. Três dias de cama. Os dois apenas e os versos de Chico Buarque. Deixou uma carta, não de amor mas de entrega, total entrega.
Foi para o aeroporto e chorou no carro. O outro chorou num canto.
Sumiu. Deve estar voando ainda. No céu ainda. Onde as estrelas costumam estar.
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