domingo, 4 de abril de 2010

Nem que eu subisse no topo do morro mais alto, eu me esqueceria de você. Nem se eu chegasse no canto mais íngreme, na parede vertical da montanha mais pra cima. Nem se eu alcançasse o ponto mais alto do mundo. Nem se eu estivesse tão alto, mas tão alto que a amplidão da mente deixasse a vista turva e eu não pudesse ver. Nem que eu desbravasse o mais gélido pico despovoado. Nem assim, você deixaria de povoar meus pensamentos. Nem com a altitude em quilômetros e o ar rarefeito tampando os ouvidos parcialmente. Nem que não houvesse o que se pensar e fosse apenas eu. Nem assim, eu deixaria de pensar em você