- que Elisa reconheça em mim o tio mais especial da face da Terra, pois não sou careta, mas também não a quero metida nas confusões em que eu me envolvo vez em quando;
- que eu possa ver de perto os anos dela se passarem, não gostaria de ser apresentado a minha própria sobrinha ano após ano;
- que eu viva por tempo suficiente para abraçá-la aos quize, após a formatura da faculdade, quando ela me der um sobrinho neto;
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Elisa
Me perguntaram recentemente porque eu escrevo tão pouco aqui no blog. E minha óbvia resposta foi que não acontece nada interessante para me fazer querer escrever.
Depois, parei pra pensar se isso é mesmo verdade e me dei conta de que um dos eventos mais aguardados do ano para mim passou despercebido e não compartilhei nesse meu espaço.
Era 4 de dezembro, eu ainda estava no trabalho, sexta a tarde e minha mãe me liga gritando nos ouvidos que eu havia me tornado titio. Elisa nasceu de cesariana, branquinha como meu irmão e um tanto parecida comigo. Ou seja, linda de morrer. É a criança que a família não tinha há doze anos. Minha primeira sobrinha, talvez única porque meu irmão já anunciou que não quer outro filho. Eu sou o único tio que ela terá. Dediquei uma página de meu diário ilustrado para Elisa, estou programando minha ida ao Rio para o mais rápido possível e passei a querer muitas coisas.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Just friends
Minhas duas grandes amigas se mudaram de Brasilia e eu meio que estou sozinho de novo...
Detesto despedidas.
A Ju deixou a casa.
Não ficou um sutiã pra contar história.
Só resta a memória de tudo o que a gente passou,
das garrafas que a gente tomou,
da fechadura que a gente quebrou,
do barulho da Honey na cozinha
e das festinhas, as festinhas...
O Bill não vai mais sujar o banheiro
e inundar o AP inteiro.
Onde a Fabi vai ficar bonita agora?
E o seu vôo, Ju? Já tá na hora?
Eu não queria que você fosse embora
mas a vida não vai te esperar.
E você promete que volta?
Volta pra mim.
Vem pra cá.
Eu jurei que não ia chorar.
Não ficou um salto pra contar história
Mas a memória.
Ah! A memória...
A Alê deixou a casa.
Não ficou um violão pra contar história.
Só resta a memória de tudo o que a gente passou,
dos cigarros que a gente fumou,
das histórias que a gente contou,
do Henrique arranhando a cama
e a saudade de quem se ama
Ninguém vai quebrar xarope no banheiro
e inundar o AP inteiro.
Como eu vou conseguir ser noivo agora?
E o seu vôo, Alê? Já tá na hora?
Eu não queria que você fosse embora
mas eu sei que você quer casar
E você já disse que não volta
Eu vou praí
Vou te encontrar
Eu te jurei que não ia chorar.
Não ficou um DVD pra contar história
Mas a memória.
Ah! A memória...
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