domingo, 14 de dezembro de 2008

É triste que Sol e Chuva quase não se vejam Os opostos em tudo têm essa tendência de se afastarem Pelo menos fora dos ramos da Física Fecho os olhos para encontrar o infinito que há dentro de mim Nessa puríssima escuridão, vejo O Sol se foi e chove sem parar Esperava encontrá-lo sentado no banco da praça Esperava sentar-me ao seu lado E um dia e uma noite inteira somente ouvir O silêncio que fosse É triste que Sol e chuva quase não se vejam Se acontece, no entanto, anjos estendem faixas coloridas para enfeitar o céu

Um comentário:

trancelimpoetico disse...

André,

adorei o poema, tem muito de nossas conversas, né? Mas foi escrito com ou sem o efeito da fumaça amarela?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gosto de pensar que entre o sol e a chuva podem surgir "faixas coloridas para enfeitar o céu" e afastar a "puríssima escuridão"
Afinal essas faixas coloridas são produzidas a partir de um encontro fugaz entre contrários: gotas e luzes. Podem ser também as lágrimas da chuva envolvidas pela luz inebriante do sol. Há um encontro.